terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Pucón - Rafting


No domingo a noite, já estava tudo programado para ir pra Pucón, no distrito dos lagos ao sul do Chile. Comprei a passagem num ônibus semi cama da Pullmán, por cerca de 15000 pesos. O ônibus sai do terminao Sao Borja na estacao central no metro, linha vermelha. Já sai praticamente dentro do terminal e nao pareceu ser perigoso. É um terminal grande com ônibus pra praticamente todo o país e parece ser bem organizado.
Depois de 10 horas e mais alguns minutinhos de viagem e algumas paradas, cheguei em Pucón quase 7 da manha e fui procurar meu hostel, o Etnico. Achei facilmente, pois a cidade é um quadrado 5x5, porém nao havia ninguem pra me atender e quase ninguem na rua. Um dos cachorros que fica no meio da rua (isso acontece muito em todo o Chile), ficou me seguindo por 1 hora. Era um pastor alemao imenso, rs. Depois de muito esperar, conversar com o pessoal dos táxis, finalmente aparece uma pessoa pra "abrir" o hostel. Só havia um hóspede dentro e, claro, ele nao ia descer pra abrir a porta pra mim.
Até gostei da estrutura do hostel, quartos bem arrumados, banheiro limpinho, escolhi meu quarto e fui evr um video sobre as atividades a se fazer na cidade. Depois fui dormir é claro, já que no onibus o sono foi bastante interrompido.
Acordei às 13 horas e fui na agência que o cara tinha me indicado, a 200 metros do hostel, porque já sabia que queria subir o vulcao. Programei tudo para a quarta feira e fiquei pensando no que ia fazer naquela cidade meio abandonada naquele dia. Decidi entao fazer rafting e o próximo era naquele minuto. só deixei minhas coisas no hostel, pus um calcao de banho e já havia uma van me esperando.
Nunca havia feito nenhum esporte radical antes, mas parece que a adrenalina de estar lá foi mais forte e me veio coragem que nao sabia de onde. Fomos levados ao rio trancuro, se nao me engano, com linda vista para o vulcao e o dia estava de sol. Recebemos os equipamentos e fomos divididos em grupos. Havia 2 brasileiras do rio e já ficamos no mesmo barco.
Primeiro eles dao uma aula sobre como segurar os instrumentos, as licoes iniciais de como remar pra frente, para tras, como girar o barco, como se posicionar dentro do bote, quando segurar, quando pular. Foi bem divertida esta parte inicial. Nao que as outras nao tenham sido, mas é que é dificil mesmo manter o braco forte e remar com ritmo e coordenado, principalmente pra mim que estava na frente do lado esquerdo e as pessoas daquele lado tinham que remar conforme eu remasse.
A água estava a 4 graus e em alguns momentos a gente cai mesmo na água. A única situacao de perigo que vi foi quando cai uma vez e tinha um pouco de correnteza e o barco veio em minha direcao e eu me choquei d costas com uma rocha. Mas o impacto foi pequeno e eu estava bem protegido.
Numa parte a gente tem que sair dos botes e caminhar pela mata já que tem umas partes que nao podemos fazer porque era muito perigoso. quando chegamos na outra parte, pulamos numa altura de uns 4 metros na água para voltar ao barco, muito legal. Nao sei de onde tirei tanta coragem nesse dia.
No final há uma confraternizacao, comes, bebes, inclusive uma cervejinha e o fotografo expoe numa tela as fotos que ele tirou, bem profissionais. A gente compra o Cd com as fotos do grupo que custou 10000 pesos. O rafting alto, o que eu fiz, custa 20000 pesos, e o baixo, 15000.
À noite, sai pra comer pizza com as brasileiras e ainda conheci mais uma no hostel que iria fazer a subida ao vulcao no outro dia.

Um comentário:

  1. puxa...rafting- medo...rsrs... mas deve ser bom... meus filhos fizeram algo semelhante em puerto iguazu...eu amarelei...fui nao...

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